Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor

Formado no ambiente do Cinema Novo, Arnaldo Jabor foi um membro da segunda fase do movimento, que buscava analisar a realidade nacional, se inspirando no neo-realismo italiano e na nouvelle vague francesa. Seu primeiro longa foi o inovador documentário “Opinião Pública” (1968), uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade.

Seus filmes mais famosos são “Toda Nudez Será Castigada” (1973), adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, e “Eu Sei que Vou Te Amar” (1984), com Fernanda Torres, ganhadora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes na ocasião, e Thales Pan Chacon na pele de um casal em crise.

Na década de 1990, por força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, Jabor começou a procurar novos rumos e iniciou suas atividades na imprensa.

Estreou como colunista de O Globo no final de 1995 e mais tarde levou para a Rede Globo, no Jornal Nacional e no Bom Dia Brasil, o estilo irônico com que comenta os fatos da atualidade brasileira. Seus dois últimos livros “Amor É prosa, Sexo É poesia” (Editora Objetiva, 2004) e “Pornopolítica” (Editora Objetiva, 2006) se tornaram best-sellers.

Abordando os mais variados temas (cinema, artes, sexualidade, política nacional e internacional, economia, amor, filosofia, preconceito), suas intervenções “apimentadas” na televisão e em suas colunas lhe renderam admiradores e muitos críticos.

Palestras

Com o tema: “Brasil – Presente e Futuro”, Arnaldo Jabor fala sobre o tempo psicológico que o Brasil vive hoje, a partir de uma breve arqueologia de nossa personalidade histórica, desde os anos de formação colonial até os dias atuais, passando pelos cenários políticos e econômicos do país.

Fala sobre a permanente crise de identidade brasileira, e sobre a história de um povo cuja marca é a procura secular de um rosto histórico.

Livros

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