Ricardo Young

Ricardo Young

Ricardo Young é empresário, e um dos maiores especialistas brasileiros em responsabilidade social e sustentabilidade.

Fez parte dos movimentos estudantis na época da ditadura militar brasileira, atuou na AP – Ação Popular, movimento político de socialismo humanista, nascido dos movimentos católicos de base, em junho de 1962, composto por líderes estudantis, entre outros setores. Apesar de lutar pelas liberdades democráticas, ter estudado Marx e aprendido história do século XX, Ricardo sempre foi avesso à violência e não progrediu na AP.

Nessa mesma época começou a tomar contato com as ideias de Gandhi que passaram a influenciá-lo e passaram a ter um forte papel em seu pensamento politico e econômico.

No Yázigi, empresa de sua família, ele aprendeu que a missão da empresa deveria ser muito maior do que apenas gerar lucro para os sócios. Empresas deveriam capacitar pessoas, formá-las, ajudá-las a crescer além de prepará-las para o mercado. O Yázigi à época já era uma empresa que possuía os princípios de Responsabilidade Social Empresarial e o que não era praticado foi implementado por Ricardo.

A franquia Yázigi, da maneira como foi administrada por Ricardo, aos poucos foi se tornando um modelo de negócio a ser imitado e ele passou a ser convidado para contar o case em palestras ao redor do mundo.

Em 1986, junto com três amigos, fundou a Associação Brasileira de Franchising e o Instituto Brasileiro de Franchising. Entre 1986 e 1994, o negócio de franquia proliferou no Brasil. Ricardo foi presidente da ABF por três mandatos e sempre acreditou que os príncipios da Responsabilidade Social Empresarial eram fundamentais para esse modelo de negócio ter sucesso.

Em 1989, por intermédio do amigo Ricardo Guimarães, Ricardo conheceu a World Business Academy – instituição de pesquisa e educação global que envolve a comunidade empresarial numa melhor compreensão e prática do novo papel dos negócios, como agente de transformação social. Na verdade tratava-se de uma das organizações de vanguarda nas práticas de Responsabilidade Social Empresarial, que demonstrava o impacto das práticas sustentáveis na construção da marca das empresas.

Ricardo fez sua primeira pós-graduação no PDG-EXEC (depois, IBMEC), período em que coincidiu com a iniciativa de sua mãe trazer o ensino de filosofia para crianças. Fez o programa de capacitação para preparar professores no programa no Institute for the Advancement of Philosophy for Children (IAPC), na Montclair State University, New Jersey, USA. Foi voluntário na capacitação de professores para o ensino de filosofia nas escolas públicas, freqüentou universidades para palestrar e teve seu interesse por educação de qualidade e humanista ainda mais estimulado.

De 1997 a 2000 Ricardo passa a fazer parte dos grupos de discussão, no Brasil, que ajudou a subsidiar a redação da Carta da Terra – uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.

Em 2000 foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos. Em 2003 fundou o Uniethos – divisão educacional do Instituto Ethos – e foi presidente até que no final de 2005 assumiu também a presidência do Instituto Ethos, com a passagem de Oded Grajew para a presidência do Conselho Deliberativo. Ricardo acredita que sua grande contribuição para o Instituto foi a projeção internacional que ele ajudou a conquistar para a organização, por meio da criação do Conselho Internacional, pela participação em grandes fóruns de discussão internacionais, tais como o Pacto Global das Nações Unidas, o Global Report Initiative (GRI), a ISO, além do Fórum Econômico Mundial, de Davos, do qual Ricardo faz parte.

No início de 2007, Ricardo é convidado a participar do projeto “Elias”, do MIT – Massachusetts Institute of Technology – liderado por Otto Scharmer e Peter Senge que visa incentivar a inovação em lideranças sistêmicas em todas as vertentes da sustentabilidade e a troca de experiências entre empresas, organizações da sociedade civil e governos.

No final de 2007, após a senadora Marina Silva deixar o Ministério do Meio Ambiente e decidir atuar junto com os movimentos sociais, Ricardo e Marina se aproximaram e, juntos com outras lideranças empresarias e ambientais, conceberam o movimento Brasil Sustentável, que visa engajar diversos setores da sociedade – empresas, governos, academia e organizações da sociedade civil – na construção de uma sociedade responsável, justa e sustentável.

Em 2010, se torna candidato ao Senado por São Paulo defendendo a plataforma da sustentabilidade ao lado da candidata a Presidência da República, Marina Silva. Obteve a expressiva votação de 4 milhões de votos.

Além disso, Ricardo Young escreve semanalmente para o blog do Programa Terra Sustentabilidade, além de ser colaborador eventual dos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Valor Econômico e da revista Carta Capital.

Colaborou como articulista nas revistas Pequenas Empresas – Grandes Negócios e Franchising entre 1989 a 1993, e escreveu vários artigos sobre o papel do empresário, as reformas da modernização do Estado.

Palestras

Diante de seu grande conhecimento como empresário e professor, começou ministrar palestras voltadas para os públicos empresarial e acadêmico sobre os seguintes temas:

– Responsabilidade Social Empresarial;
– Desenvolvimento Sustentável;
– Educação Internacional e Globalização;
– Franchising Como Novo Paradgma de Negócios;
– O Sistema de Franchising como Agente Modernizador do Micro e Pequeno Negócio;
– Learning Network Organization and the Franchise for the Generation;
– Organização em Rede e Mudança Tecnológica; Rede Inteligente.

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